SECRETARIAS PROMOVEM PALESTRA SOBRE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

As Secretarias da Saúde, Assistência Social e Educação e Cultura promovem no dia 15 de agosto uma palestra em alusão ao Agosto Lilás – mês de combate à violência contra a mulher. O evento será no Clube 25 de Julho e terá como painelista a delegada Graciela Foresti Chagas, responsável pela Delegacia de Polícia de Arroio do Tigre. A palestra é gratuita e aberta a toda a população. A secretária da Saúde, Diana Rauber Mergen, lembra que existem várias formas de violência contra a mulher: a física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

Conforme Diana, empurrar, chutar, amarrar e bater estão enquadrados dentro da violência física. Já humilhar, insultar, isolar, perseguir e ameaçar podem ser consideradas violência psicológica. Enquanto que caluniar, injuriar ou difamar estão configuradas como violência moral. Já forçar uma relação sexual sem o consentimento da mulher é considerado estupro e está previsto como violência sexual. Também há casos em que mulheres sofrem em razão de que seus parceiros não a deixam trabalhar, retêm seu dinheiro, destroem objetos ou ocultam seus bens. Nesses casos é possível observar a violência patrimonial. Diana destaca que a violência contra mulher é um crime e precisa ser denunciado. O telefone 180 é um canal que facilita esse processo e garante o anonimato de quem faz a denúncia.

O “Agosto Lilás” é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes. A campanha nasceu em 2016, idealizada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), para comemorar os 10 anos da Lei Maria da Penha, reunindo diversos parceiros governamentais e não-governamentais, prevendo ações de mobilização, palestras e rodas de conversa – e desde então vem se fortalecendo e consolidando como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

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