Nos dias 22 e 23 de junho o secretário de Educação e Cultura, Fabrício Daniel Pape, e a coordenadora dos Anos Iniciais, Raquel C. Fiuza Neuenfeldt, participaram do Seminário Nacional do Instituto Alfa e Beto, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Esta formação reuniu Secretarias Municipais de Educação do Rio Grande do Sul, as quais desenvolvem o Programa Alfa e Beto. O evento tratou sobre o tema “Pandemia e Educação: acertando o passo”, tendo como foco o uso dos instrumentos de gestão relativos à sala de aula. O evento foi conduzido pela equipe do Programa, tendo como palestrante o presidente do Instituto Alfa e Beto (IAB), João Batista Oliveira.

Segundo o prefeito Marciano Ravanello, a proposta pedagógica do Alfa e Beto para alfabetização tem como base a dualidade “aprender a ler” e “ler para aprender”. Os materiais possibilitam que antes, durante e depois do processo de alfabetização, a criança vivencie um ambiente rico em livros e desenvolva habilidades de compreensão de textos e de redação. Trata-se de um conjunto de materiais integrados, incluindo materiais para alunos, para o professor e para a turma. “O Programa empolgou professores alfabetizadores, pois, há quatro anos não tínhamos uma proposta de trabalho que desse suporte aos professores, somente participávamos os programas oferecido pelo MEC. Então, quando reassumimos a gestão do município e preocupados com o baixo índice de alfabetização, resolvemos aderir novamente ao programa”, salientou Ravanello. Ainda segundo o prefeito, os indicadores de educação voltaram a aumentar significativamente após a adesão ao Programa, evidenciando os benefícios do Alfa e Beto.

Já conforme o secretário Fabrício Pape, em Arroio do Tigre foi aderido ao “Programa de Alfabetização – 1° ano” e ao “Ensino Estruturado – 2° ano”. Segundo ele, esta forma de ensinar, através do método fônico, mexeu com a vida dos alfabetizadores. “Eles se sentem apoiados, todos têm o mesmo linguajar, otimismo e segurança em relação ao processo ensino-aprendizagem”, avaliou. Para acompanhar de forma mais direta o desenvolvimento do programa, acontecem encontros mensais na Secretaria Municipal de Educação e Cultura conduzidos pela professora Raquel de Castro Fiuza Neuenfeldt, coordenadora do programa no município. São nestes momentos que acontece o planejamento das aulas, análise de resultados, explicações referentes às anotações na agenda. Além disso, são compartilhadas angustias e a melhor forma de superá-las. Para valorizar o programa e o trabalho dos professores é feito um acompanhamento de presença em forma de lista e registro de atas. “Dessa forma, ao final do ano letivo, os professores participantes do programa recebem horas de certificação”, relata a coordenadora.